A taxa de propagação, definida pelo número de contágios por cada pessoa doente com covid-19, baixou para 0,7, que compara com uma taxa de 2,5 antes da adoção de medidas de contenção, em meados de março, disse o ministro da Saúde, Bent Hoie, em conferência de imprensa.

“Isso quer dizer que passámos a ter a epidemia de coronavírus sob controlo”, afirmou, depois de precisar que o objetivo das autoridades de saúde era limitar a propagação do vírus ao máximo de uma pessoa contagiada por cada pessoa doente.

As medidas de emergência tomadas em março, foram prorrogadas até 13 de abril há duas semanas.

Ao anunciá-las, a primeira-ministra, Erna Solberg, admitiu serem as “mais intrusivas” alguma vez tomadas no país em tempo de paz.

As medidas levaram ao encerramento de creches, escolas e universidades, tal como bares e restaurantes, e à proibição de eventos desportivos e culturais, associados à imposição de confinamento e quarentena.

Piscinas, ginásios, cabeleireiros e todos os locais de reunião pública foram também fechados e as atividades ao ar livre limitadas a cinco pessoas e ao cumprimento de uma distância mínima de dois metros entre indivíduos.

A Noruega proibiu também a entrada no país de pessoas sem título de residência e deslocações a casas de férias.

Surgido em dezembro, na China, o vírus SARS-coV-2 já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 70 mil das quais morreram.

O continente europeu, com mais de 676 mil infetados e 50 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais (15.887 em 128.948 casos).

A Noruega, que notificou a primeira morte associada à covid-19 a 12 de março, regista até ao momento, segundo números oficiais, 5.755 casos de infeção, 59 dos quais mortais.

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