Numa altura em que o Reino Unido está a sair de um confinamento nacional, o primeiro-ministro, Boris Johnson, afirmou que testar regularmente pessoas que não apresentam sintomas vai ajudar “a interromper os surtos”.
“[O objetivo é que seja possível] voltarmos a ver as pessoas que amamos e fazer as coisas de que gostamos”, explicou.
Os testes, que estarão disponíveis gratuitamente através de correio ou nas farmácias, permitem saber os resultados em 30 minutos, mas são menos precisos do que os testes de PCR usados para confirmar oficialmente os casos de covid-19.
O Governo sublinhou, no entanto, que estas análises são confiáveis e desempenharão um papel importante na abertura da sociedade a todo o tipo de atividades.
O primeiro-ministro anuncia hoje os próximos passos do país depois de um confinamento de três meses, devendo confirmar que cabeleireiros, lojas, bares e esplanadas vão reabrir em 12 de abril.
É improvável que Boris Johnson anuncie uma data a partir da qual os britânicos poderão voltar a viajar de férias para fora do país – atualmente é proibido – embora o Governo tenha já garantido que isso não acontecerá antes de 17 de maio.
O Reino Unido registava no domingo 2.297 novos casos de infeção pelo coronavírus de covid-19 e 10 mortes, segundo o portal oficial do Governo britânico sobre a pandemia.
Desde o início da pandemia da covid-19, o Reino Unido totaliza 126.836 mortes entre 4.359.388 casos de infeção confirmados.
Até sábado, mais de 31,5 milhões de pessoas tinham sido vacinadas contra a covid-19, das quais mais de 5,3 milhões completaram a vacinação, isto é, obtiveram a segunda dose que é administrada no país com um intervalo de três semanas a três meses.
As autoridades britânicas acreditam que o impacto da vacinação já está a ser sentido na redução da mortalidade e taxa de infeções.
No início desta semana, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que abril seria “o mês da segunda dose” da vacina porque, devido à redução das reservas, está a ser dada prioridade às segundas doses, atrasando o alargamento a outros grupos etários.
Mais de 60% da população adulta já está imunizada, tendo o Governo fixado como meta que a primeira dose seja dada a todas as pessoas com mais de 50 anos até meados de abril e a todos os adultos até ao final de julho.
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