De acordo com os resultados hoje apresentados, a vacina experimental não só tem produzido bons resultados nas idades mais jovens e mais velhas, como tem conseguido evitar efeitos secundários de maior nos pacientes mais velhos.
“É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade [a capacidade de uma substância de causar uma resposta imunitária] foram similares tanto nos adultos mais jovens e mais adultos que e a reatogenicidade [os efeitos secundários] foi menor nos mais velhos, onde a severidade da Covid-19 é maior”, disse um representante do laboratório AstraZeneca, citado pela agência Reuters.
A notícia de que a vacina produz uma resposta imunitárias nas pessoas mais velhas é encarada como muito positiva nesta fase, já que as pessoas mais velhas, com sistemas imunitários mais enfraquecidos, são das mais vulneráveis perante a Covid-19
“Estes resultados consolidam as provas da segurança e da imunogenicidade da AZD1222”, o nome técnico da vacina, disse ainda o porta-voz.
Esta espera-se que seja uma das primeiras vacinas provenientes dos grandes laboratórios farmacéuticos a receber aprovação para administração, acompanhada pelas candidata da Pfizer e da BioNTech.
Os resultados promissores foram comentados pelo ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, que disse que a vacina não está pronta mas que estão a ser efetuados preparativos para que seja administrada na primeira metade de 2021.
No entanto, o governante não quiser arriscar num lançamento mais precoce da vacina aidna este ano. “Eu não excluo isso, mas não é a minha maior expectativa”, disse.
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