• 2007

3 maio: Madeleine, menina britânica de três anos, desaparece do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos num apartamento do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos.

Os pais, médicos, jantavam com um grupo de amigos num restaurante do 'resort' a cerca de 50 metros do apartamento. Tinham chegado ao Algarve a 28 de abril.

5 maio: O diretor da Polícia Judiciária de Faro, Guilhermino Encarnação, diz estar em situação de assegurar que a criança terá sido raptada e que todos os caminhos apontam para um crime de rapto, existindo já um “esboço” de um suspeito.

O embaixador britânico em Portugal, John Buck, desloca-se à Praia da Luz, onde anuncia a chegada de três polícias britânicos.

7 maio: As autoridades alargam para 15 quilómetros o raio das buscas em torno do apartamento.

9 maio: Uma turista norueguesa, Mari Olli, de 45 anos, residente em Fuengirola, Espanha, garante ter visto Madeleine numa estação de serviço em Marrocos.

10 maio: O casal McCann é ouvido, pela segunda vez, na PJ, enquanto o apartamento onde estavam alojados volta a ser revistado.

A PJ informa que as buscas da GNR no terreno estão a terminar.

O porta-voz da PJ para o caso assegura que não recai qualquer tipo de suspeita sobre familiares e amigos da criança.

11 maio: A GNR termina as buscas. Empresário escocês Stephen Winyard, dono do ginásio Stobo Castle, em Peebleshire, Escócia, oferece uma recompensa de 1,4 milhões de euros para quem encontrar a menina.

12 maio: Madeleine completaria 4 anos da idade.

14 maio: Robert Murat, a sócia polaca e o seu marido, Luís António, são ouvidos no Departamento de Investigação Criminal da PJ em Portimão. Robert Murat torna-se no primeiro arguido no processo do desaparecimento da menina, ao fim de 14 horas a ser ouvido.

18 maio: O sítio da Internet "findmadeleine.com" - para tentar encontrar a criança e recolher recursos com esse objetivo - recebe 55 milhões de visitas em dois dias, tendo o fundo atingido a quantia de 73.505 libras (cerca de 102 mil euros), anuncia Calum MacRae, diretor da Infohost, empresa escocesa de informática que mantém o sítio da Internet.

23 maio: Casal McCann desloca-se a Fátima. Cerca de um milhar de peregrinos reza o terço na Capelinha das Aparições, na companhia de Gerry e Kate McCann.

25 maio: PJ revela a descrição do presumível raptor. O casal dá a sua primeira entrevista formal desde que a filha desapareceu.

27 maio: O semanário inglês The Observer revela que o então ministro das Finanças britânico e futuro primeiro-ministro, Gorden Brown, pressionou a polícia portuguesa para que divulgasse a descrição de um suspeito.

30 maio: O casal McCann desloca-se a Roma. Na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Bento XVI conforta os pais e benze uma foto de Madeleine no final da audiência geral.

15 junho: A PJ investiga em Odiáxere (Lagos) um local onde poderia estar o corpo de Madeleine, assinalado por uma carta anónima proveniente da Bélgica e divulgada pelo jornal holandês De Telegraaf. Ao fim do dia, a polícia anuncia que se tratou de mais uma pista falsa.

22 junho: Pais assinalaram 50 dias sobre a data do alegado rapto com o lançamento de 50 balões verdes e amarelos (sinal de esperança no regresso da filha) na Praia da Luz.

No aeroporto em Genebra (Suíça) é mobilizado um importante dispositivo policial depois de duas testemunhas terem afirmado ter visto Madeleine.

28 junho: Um homem de nacionalidade italiana e uma cidadã portuguesa são detidos em Cádis (Espanha), por tentativa de extorsão ao casal McCann. As autoridades portuguesas tinham sido contactadas por uma advogada a quem o italiano teria dito que sabia onde estava a criança.

6 julho: É detido na Holanda um homem por alegada tentativa de extorsão da família McCann.

10 julho: Robert Murat, único arguido no caso, volta a ser ouvido no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão.

23 julho: Gerry McCann desloca-se aos EUA para encontros e contactos com instituições de combate ao abuso de crianças.

28 julho: Uma psicóloga diz ter visto Madeleine, acompanhada de dois adultos, numa esplanada em Tongres, localidade no norte da Bélgica, perto da fronteira com a Holanda. Foi recolhida para análise uma garrafa por onde a menina teria bebido, mas a pista viria a revelar-se falsa.

31 julho: A PJ, elementos da Polícia britânica e dois cães, especialistas em detetar sangue e odores a cadáver, inspecionam apartamento de onde a menina desapareceu.

4 agosto: Inspetores da PJ, dois polícias britânicos, dois cães, elementos da Proteção Civil Municipal de Lagos e trabalhadores camarários entram na casa de Robert Murat (Casa Liliana), onde efetuam buscas. O porta-voz da PJ para o caso, Olegário Sousa, revela que as diligências são para confirmar ou anular indícios.

6 agosto: PJ faz perícias aos veículos de Robert Murat, no parque de estacionamento subterrâneo em Portimão.

7 agosto: Porta-voz da PJ para o caso admite probabilidade de novas inquirições de pessoas envolvidas no processo, escusando-se a revelar em que qualidade (testemunhas ou suspeitos), remetendo para o resultado das perícias realizadas.

10 agosto: O diretor nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, afirma que o caso está longe de ser esclarecido, apesar de terem surgido novos elementos na investigação.

11 agosto: A PJ admite que Madeleine possa estar morta. Numa entrevista à BBC, o porta-voz da PJ para o caso admite a morte da criança com base em pistas encontradas.

6 setembro: Kate McCann é inquirida na PJ de Portimão durante 11 horas.

7 setembro: O casal McCann volta a ser ouvido no DIC de Portimão e ambos são constituídos arguidos.

10 setembro: O diretor nacional da PJ afirma no programa Prós e Contras, na RTP1, que os resultados de análises a vestígios recolhidos não garantem que o sangue pertença a Madeleine, mas admite que permitem direcionar as investigações.

11 setembro: O relatório preliminar da PJ sobre o desaparecimento da menina é entregue ao Ministério Público (MP), em Portimão, que o remete ao juiz de instrução criminal.

12 setembro: O casal McCann pondera contratar especialistas forenses independentes para analisar o carro alugado (Renault Scenic) que utilizaram em Portugal e que, segundo um amigo da família, está guardado "num lugar seguro".

2 outubro: O titular do processo Maddie e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao Diário de Notícias, critica a Polícia britânica, por "andar a fazer o que o casal [McCann] queria". Poucos dias depois foi demitido de funções e afastado do processo da menina inglesa.

8 outubro: Paulo Rebelo, com carreira no combate à droga e na diretoria de Lisboa da PJ, é anunciado como substituto de Gonçalo Amaral à frente do DIC de Portimão e da investigação sobre o desaparecimento de Madeleine.

9 outubro: A imprensa inglesa cita fontes dos laboratórios de ciências forenses de Birmingham que revelam que os últimos resultados das análises ali efetuadas mostram que a polícia portuguesa agiu corretamente ao considerar Kate e Gerry McCann como arguidos no desaparecimento da sua filha.

  • 2008

11 janeiro: O MP pede o alargamento do prazo do segredo de justiça do processo por mais três meses.

2 fevereiro: O diretor da Polícia Judiciária admite que poderá ter havido "precipitação" na constituição como arguidos dos pais da criança.

3 fevereiro: A polícia inglesa recebe as cartas rogatórias com os pedidos da PJ para inquirir os amigos do casal que passavam férias na Praia da Luz no dia do desaparecimento da menina.

O porta-voz dos McCann sustenta que deve ser retirado o estatuto de arguidos ao casal.

13 fevereiro: O ministro da Justiça, Alberto Costa, afirma perante a primeira Comissão Parlamentar que o processo "não foi afetado" pelas declarações do diretor da PJ sobre a constituição de arguidos do casal McCann.

19 março: A PJ devolve os bens apreendidos a Robert Murat.

Dois jornais britânicos pedem publicamente desculpas ao casal McCann, reconhecendo que se enganaram ao sugerirem que eram culpados. "Kate e Gerry McCann: Desculpem", eram títulos da primeira página dos jornais The Daily Express e The Daily Star.

8 abril: Um dia depois da sua chegada a Inglaterra, três inspetores da PJ e da polícia britânica iniciam as inquirições aos amigos do casal McCann que estiveram na Praia da Luz.

10 abril: Casal McCann reúne-se em Bruxelas com um grupo de eurodeputados a propósito da criação de uma rede europeia de alerta para crianças desaparecidas.

13 abril: Robert Murat pede indemnizações por difamação, a vários órgãos de comunicação social britânicos, revela o jornal The Observer. Murat quer processar 11 jornais britânicos e o canal de televisão Sky News por difamação, num processo que envolveria mais de dois milhões de libras (2,5 milhões de euros).

24 abril: Gonçalo Amaral solicita a pré-reforma após 38 anos de serviço, para "recuperar a liberdade de expressão". O advogado de Gonçalo Amaral declara que o inspetor que liderou o “caso Maddie” vai lançar um livro onde irá desvendar “pormenores sobre a investigação” relacionada com o desaparecimento da menina inglesa.

30 junho: Último dia de trabalho de Gonçalo Amaral na PJ de Faro, altura em que declara que o seu afastamento da investigação foi "até perigoso".

17 junho: O primeiro arguido do caso Maddie, Robert Murat, vai receber cerca de 800 mil euros de jornais britânicos que reconheceram ter publicado sobre ele notícias difamatórias e falsas.

21 julho: A Procuradoria-Geral da República, chefiada por Pinto Monteiro, anuncia o arquivamento do processo "por não se terem obtido provas da prática de qualquer crime".

21 dezembro: Os pais de Madeleine McCann lançam mais um pedido de ajuda que acompanha um vídeo onde se vê a criança inglesa a brincar com os irmãos, na casa em Rothley, centro de Inglaterra, em dezembro de 2006. "O Natal é uma época para as crianças. Por favor ajudem-nos a recuperar a nossa filha", apelam Kate e Gerry McCann na mensagem que acompanha as imagens.

  • 2009

9 setembro: O Tribunal Cível de Lisboa proíbe a venda do livro “A Verdade da Mentira” de Gonçalo Amaral, que defende o envolvimento do casal britânico no desaparecimento da filha e ocultação do cadáver, após uma providência cautelar.

A família McCann exige o pagamento de uma indemnização de pelo menos 1,2 milhões de euros ao ex-inspetor da PJ pelas suas declarações consideradas difamatórias a propósito do desaparecimento de Madeleine.

23 setembro: Kate e Gerry McCann afirmam em Lisboa que voltaram a Portugal para "encontrar novas pistas e uma estratégia que permita maximizar a procura" da filha Madeleine.

O casal lembra que houve dois processos judiciais que concluíram que "não há evidências de que Maddie esteja morta ou que eles estejam, de alguma maneira, implicados na sua morte".

12 dezembro: O casal inglês vista a Praia da Luz, amigos e a igreja de Nossa Senhora da Luz, santuário onde admitem sentirem-se “mais próximos de Madeleine”, que continua desaparecida.

“Embora a nossa dor seja mais viva aqui, é reconfortante ao mesmo tempo porque nos sentimos mais próximos da Madeleine”, refere um comunicado colocado no sítio da Internet “Find Madeleine”.

  • 2010

12 janeiro: A providência cautelar da proibição de venda do livro de Gonçalo Amaral “Maddie - A Verdade da Mentira” começa a ser julgada no Tribunal Cível de Lisboa, com o casal McCann a expressar confiança e o ex-inspetor da PJ a pedir “que se faça justiça”.

19 outubro: O Tribunal da Relação anula a proibição de venda do livro de Gonçalo Amaral.

5 nov: O casal McCann recorre para o Supremo Tribunal de Justiça.

  • 2011

12 maio - A mãe de Madeleine McCann apresenta em Londres um livro com o nome da filha, obra que estará à venda em Portugal a partir de 23 de maio, em que Kate McCann revelou tendências suicidas e ainda uma profunda depressão.

  • 2012

25 abril: A Scotland Yard diz que tem provas que sugerem que Maddie pode estar viva e anuncia que vai propor às autoridades portuguesas a reabertura da investigação do caso.

2 maio: Em conferência de imprensa em Londres, os pais de Madeleine McCann dizem esperar que a investigação portuguesa ao desaparecimento da filha seja reaberta para tentar colocar fim ao mistério.

26 abril: O livro "A Verdade da Mentira" é devolvido à Guerra e Paz Editores, depois ter sido retirado do mercado em setembro de 2009 por decisão judicial, em processo interposto pelos pais de Madeleine McCann.

  • 2013

4 julho: A polícia britânica informa que abriu uma investigação ao desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann em Portugal e que identificou 38 “pessoas com interesse” para serem ouvidas em toda a Europa. Doze delas são nacionais do Reino Unido que estariam em Portugal na altura em que Madeleine desapareceu”, disse o inspetor Andy Redwood da Scotland Yard.

A polícia informa ainda num comunicado que quer ouvir as referidas 38 pessoas e que já está em negociações com os respetivos países.

24 outubro: O MP anuncia a reabertura do inquérito sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, na sequência de proposta da PJ e atendendo à "apresentação de novos elementos". O caso é reaberto depois de uma equipa de investigadores da PJ do Porto ter reanalisado o desaparecimento da menina britânica a pente fino.

Os pais de Maddie manifestam-se "muito satisfeitos" com a reabertura oficial do inquérito em Portugal e pedem respeito pela investigação policial.

  • 2015

O Tribunal Cível de Lisboa condena o ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral a pagar 500 mil euros aos pais de Madeleine McCann, por danos causados com a publicação do livro intitulado “A Verdade da Mentira”.

O tribunal decreta ainda a proibição da venda e de novas edições do livro, proibindo ainda novas edições do DVD, assim como a venda dos direitos de autor do livro e do DVD.

  • 2016

19 outubro: O Tribunal da Relação decide revogar a sentença do tribunal Cível de Lisboa que obrigava Gonçalo Amaral a pagar uma indemnização ao casal McCann.

  • 2017

31 janeiro: O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirma a decisão da Relação em revogar o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros por Gonçalo Amaral aos pais de Madeleine McCann.

Os juízes conselheiros do STJ entenderam que, "numa situação de conflito entre o direito à honra e o direito à liberdade de expressão, o critério da ponderação de interesses, atuando segundo o princípio da proporcionalidade e a especificidade do caso, aponta no sentido de ser a liberdade de expressão do réu (Gonçalo Amaral) credora de maior proteção".

23 abril: A Polícia Judiciária anuncia que vai continuar a investigar o desaparecimento de Madeleine McCann, tendo o diretor nacional adjunto, Pedro do Carmo, admitido que se trata de “um caso único na história da PJ e do país”.

25 abril: Pais de Madeleine McCann lamentam “tempo roubado” 10 anos após o desaparecimento. "Não há uma forma fácil de o dizer, de o descrever, de o aceitar", referem Kate e Gerry McCann numa mensagem difundida na página de Facebook da Campanha Oficial de Busca por Madeleine, dizendo que nunca pensaram que a filha ficasse desaparecida durante tanto tempo.

25 abril: A polícia britânica ainda tem algumas "linhas de investigação cruciais”, afirma o diretor-geral adjunto da Scotland Yard. “Temos algumas teorias sobre o que podem ser as explicações mais prováveis e estamos a investigá-las", afirma Mark Rowley, diretor-geral adjunto da Polícia Metropolitana, acrescentando que a relação com a Polícia Judiciária "é melhor do que nunca".

29 abril: O diretor adjunto da Polícia Judiciária, Pedro do Carmo, garante à Lusa que a PJ nunca sofreu pressões políticas durante a investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann e que as críticas à atuação da polícia não afetaram o trabalho.

O advogado Rogério Alves, mandatário dos pais de Madeleine McCann, considera à Lusa que uma responsabilização do casal pelo desaparecimento da filha no Algarve, é uma ideia "infundada e absurda" e o que faz sentido é a "tese do rapto".

O ex-procurador geral da República Pinto Monteiro destacou como acontecimentos mais marcantes do ‘caso Maddie’ o dia do desaparecimento da criança e o arquivamento do processo por falta de “provas seguras” que validassem pistas até aí investigadas.

30 abril: Os pais de Madeleine McCann vão recorrer para as instâncias europeias contra a decisão da justiça portuguesa de revogar a sentença que obrigava o ex-inspetor da Polícia Judiciária Gonçalo Amaral a pagar 500 mil euros ao casal.

Os pais de Madeleine dizem que a abertura da investigação da polícia britânica foi um grande alívio, depois da desilusão de ver as autoridades portuguesas arquivarem o processo.

27 setembro: O Governo britânico atribui mais 175 mil euros à polícia do país para que continue as investigações, mantendo a investigação aberta pelo menos até março de 2018.

  • 2018

13 fevereiro: O Ministério do Interior britânico está a avaliar um pedido de financiamento adicional para a investigação, diz à Lusa um porta-voz.

14 novembro: O Ministério do Interior atribui mais 150 mil libras (172 mil euros) à polícia britânica para continuar a investigar o desaparecimento de Madeleine McCann.

  • 2019

17 julho: Turistas britânicos com viagens marcadas para o estrangeiro são encorajados a levar cartazes de Madeleine McCann numa campanha oficial lançada pelos pais.

  • 2020

3 junho: A polícia britânica, em simultâneo com a polícia alemã, divulga que tem um novo suspeito, um homem alemão, de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann em Portugal em 2007. O indivíduo, então residente em Portugal, estava na Praia da Luz, à data do desaparecimento, e abandonou o país no mesmo ano, encontrando-se preso por crimes sexuais com menores na Alemanha.

O Departamento Federal de Policia Criminal da Alemanha adianta que o cidadão alemão foi acusado de vários crimes, entre eles abuso sexual de crianças.

No mesmo dia, a polícia britânica faz um apelo para localizar um segundo indivíduo com o qual o suspeito esteve em contacto por telemóvel no dia do desaparecimento.

A Polícia Judiciária adianta que prosseguem em Portugal diligências no âmbito da investigação ao desaparecimento da criança inglesa, confirmando as suspeitas de envolvimento de um cidadão alemão detido.

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