Em causa estão postos dos CTT situados em Vila Real, Gondomar, Porto, Freamunde (concelho de Paços de Ferreira), bem como em Paços de Brandão (concelho de Santa Maria da Feira).
Em comunicado enviado à agência Lusa, a administração dos CTT assegura que "todos os serviços postais, a que se junta o pagamento de vales de prestações sociais e o pagamento de faturas, continuarão como até aqui a ser disponibilizados".
"[Cumpre-se o] objetivo de manter a proximidade com as populações no decurso do ajustamento da sua rede de retalho", lê-se na nota, que confirma que segunda-feira abre a loja do hospital S. João, no Porto, a qual servirá para colmatar o encerramento das atuais estações de CTT localizadas no Amial e na Asprela.
Soma-se, no Porto, ponto de acesso "Campo Alegre" em funcionamento a 350 metros da loja CTT Galiza, que é uma das que, no sentido oposto, também encerra.
No que diz respeito a Vila Real são dois os novos pontos de acesso: "João Paulo II" e "Quiosque do Sinaleiro", em funcionamento a 536 e a 718 metros da anterior loja de Araucária.
Os CTT aproveitam para assegurar que "estes novos pontos têm horários mais alargados, sendo que o segundo deles está também aberto aos fins-de-semana".
Em Gondomar está em causa o novo posto "Oliveiras", na freguesia de Rio Tinto, que dista 490 metros da loja CTT Areosa que encerrou.
Em Freamunde, o novo posto funciona no mesmo local utilizado até aqui para este serviço, sendo este explorado pela Junta de Freguesia, e em Paços de Brandão o novo ponto de acesso dos CTT chama-se "Fercap", foi recentemente aberto e funciona a 130 metros da anterior loja.
"Este processo resulta da articulação com diversas autarquias e entidades privadas, com os quais os CTT estabeleceram acordos de parceria que se estendem já a 1.774 postos de correio. A rede de atendimento dos CTT é atualmente composta por um número total de 2.365 estabelecimentos postais [os referidos 'pontos de acesso'], correspondente a 591 lojas e a 1.774 postos de correio, número este que representa um incremento de 48 estabelecimentos nos últimos quatro anos", assegura a empresa.
Na sua nota, os CTT também procuram assegurar que "este ajustamento da rede de retalho dos CTT não tem qualquer impacto na distribuição de correio, uma vez que a rede de carteiros é totalmente autónoma".
Esta informação surge depois de no início do ano ter sido divulgada uma lista que dava conta do encerramento de 22 lojas CTT ao longo do país.
Esta situação gerou várias tomadas de posição de autarquias, partidos políticos e grupos de cidadãos, bem como recolhas de assinaturas de protesto e manifestações.
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