O Sindicato Independente dos Correios, Telecomunicações, Transportes e Expresso de Portugal convocou uma greve geral parcial nos CTT, entre hoje e 22 de dezembro, devido à “decisão unilateral” da administração em denunciar o Regulamento de Obras Sociais.

De acordo com os CTT, até ao momento, “em nenhum local do país”, foi registado “qualquer constrangimento à normal atividade de distribuição”.

Os Correios de Portugal “respeitam, como sempre respeitaram, o direito à greve, previsto na Constituição da República Portuguesa, um direito inalienável dos colaboradores”, no entanto, “lamentam as datas escolhidas para esta paralisação, por parte desta organização sindical, que coincide com uma altura muito exigente para a empresa”.

Acrescentam que “os CTT continuam empenhados na proteção e bem-estar dos seus colaboradores agradecendo o seu empenho e dedicação”.

Na quarta-feira, em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Independente dos Correios, Telecomunicações, Transportes e Expresso de Portugal (SICTTEXPT), Samuel Vieira, esclareceu que a greve abrange as duas primeiras horas de trabalho nos centros de distribuição postal e as duas últimas horas de trabalho no atendimento nas lojas CTT.

A greve geral parcial surge na sequência da “decisão unilateral” da administração da empresa em denunciar o Regulamento de Obras Sociais, através do aumento da sua quota mensal e das comparticipações nos atos médicos realizados pelos beneficiários do plano de saúde, esclareceu Samuel Vieira.

Segundo o responsável sindical, este plano abrange cerca de 35.000 beneficiários, entre trabalhadores efetivos (incluindo filhos e cônjuges) e reformados.