O parlamentar eleito pelo círculo da Europa lembra que os portugueses, tal como os restantes cidadãos europeus, terão de "realizar um conjunto de diligências administrativas no sentido de garantir o direito de residência" e defende "medidas excecionais" em termos de pessoal e capacidade de atendimento para resolver os problemas de agendamento no Consulado-Geral de Portugal em Londres se manterem".
Nesse sentido, questionou também o governo sobre "qual a razão que justifica que ainda não tenha sido resolvida" a questão das marcações no Consulado-Geral de Londres.
Gonçalves lembra que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu em maio de 2017 numa comissão parlamentar a "possibilidade da existência de fraude associada ao sistema de marcação", mas que, 19 meses depois, os portugueses que residem no Reino Unido continuam a esperar vários meses para poderem ser atendidos.
Por fim, questionou o governo sobre o alargamento da rede de permanências consulares no Reino Unido, que permite a deslocação de funcionários consulares a comunidades mais isoladas para efetuar atos consulares, como a recolha de elementos para a emissão de documentos de identificação.
Carlos Gonçalves realizou em novembro uma visita de quatro dias ao Reino Unido, que incluiu deslocações a Londres, Wrexham, País de Gales, e Manchester, precedida, no início do mês, por uma visita à ilha de Jersey, onde vivem cerca de 13.000 portugueses.
Durante esta deslocação, reuniu-se com o embaixador de Portugal no Reino Unido, Manuel Lobo Antunes, com a cônsul-geral em Londres, Cristina Pucarinho, com o cônsul português em Manchester, Jorge Cruz, com os três Conselheiros das Comunidades Portuguesas no Reino Unido, António Cunha, Iolanda Viegas e Sérgio Tavares, com representantes da Associação dos Estudantes e Investigadores portugueses no Reino Unido (PARSUK) e com dirigentes associativos.
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