O diretor clínico do Hospital da Horta, Rui Susano, explicou hoje aos jornalistas que desta vez a presença da bactéria foi descoberta em “concentrações mais baixas”, mas ainda assim obrigou a “medidas de precaução”, para evitar que os doentes fossem infetados.
“Não há problema de contaminação”, insistiu o médico, assegurando que o Hospital já efetuou uma “desinfeção” a todo o sistema de distribuição da água, com vista a “aniquilar a bactéria”, que só é prejudicial quando inalada.
A ‘legionella’ foi descoberta nas canalizações do edifício antigo do hospital, mas, segundo Rui Susano, “nenhum doente foi infetado”, embora a situação tenha obrigado a administração a transferir os pacientes internados para a ala nova, a fim de poderem fazer a sua higiene pessoal em segurança.
A ‘legionella’ é um bactéria que, quando inalada, pode provocar infeções respiratórias graves e até mesmo a morte, como aconteceu em novembro de 2014, em Vila Franca de Xira, onde mais de 300 pessoas foram infetadas. Cerca de uma dezena acabou por falecer.
Na próxima segunda-feira chega à ilha do Faial uma equipa de técnicos que irá recolher amostras na canalização do hospital, para depois analisá-las em laboratório.
Só dez dias depois, quando os resultados forem conhecidos, é que a administração do Hospital da Horta saberá se o problema está ou não totalmente resolvido.
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