As assembleias de voto abriram às 08:00 (00:00 em Lisboa) e vão fechar às 16:00 (08:00 em Lisboa). A contagem dos votos começará de imediato, sendo esperados os resultados ao princípio da noite.

Numa ilha com mais de 23 milhões de habitantes, a escolha do futuro líder joga-se entre a Presidente cessante, Tsai Ing-wen, e o principal adversário Han Kuo-yu, ou entre duas visões divergentes sobre o futuro do território, politicamente autónomo do resto da China há sete décadas.

No entanto, Taiwan, que tem moeda própria, bandeira, forças armadas, diplomacia e governo, apenas é reconhecido como um país independente por 15 capitais em todo o mundo, sendo a maioria nações pobres da América Latina e do Pacífico. O Vaticano é o único da Europa.

No poder desde 2016, Tsai, do Partido Progressista Democrático (no poder), candidata-se à reeleição e apresenta-se como o garante dos valores democráticos face a Pequim.

“Vamos votar e vamos dizer ao mundo a determinação de Taiwan na defesa da soberania, na manutenção da democracia e na continuação das reformas”, disse Tsai, no último comício da campanha eleitoral, na sexta-feira à noite.

No mesmo dia, Han Kuo-yu, do Partido Nacionalista (Kuomintang, oposição), defendeu que Taiwan deve estar mais aberto às negociações com a China.

No também último comício da campanha, que juntou centenas de milhares de pessoas na segunda maior cidade do país, Kaohsiung, Han destacou questões práticas como a melhoria da educação e da economia.

“Quero atrair investimentos maciços. Quero produtos a serem exportados sem parar”, afirmou.

Nos últimos dez dias de campanha, é proibida a divulgação de sondagens na ilha, mas até lá, Tsai era dada favorita à vitória, com um avanço confortável sobre Han.

Um terceiro candidato, o conservador James Soong, de 77 anos, apresenta-se pelo Partido Primeiro o Povo, um movimento favorável a Pequim.

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