Estes dados foram apresentados numa cerimónia na Base Aérea n.º 1, em Sintra, que assinalou o lançamento da 20.ª edição do Dia da Defesa Nacional, atividade cívica de caráter obrigatório que visa sensibilizar os jovens que atingem a maioridade sobre a temática da Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas.

De acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Defesa, a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) e a Direção de Serviços da Profissionalização do Serviço Militar, participaram na edição do ano passado 93.667 jovens, sendo que 92.626 responderam aos inquéritos.

Interrogados sobre a disponibilidade para participar na defesa do país, 25% dos inquiridos respondeu “sim, em qualquer circunstância, incluindo um ataque militar”, 44% mostrou-se disponível mas apenas em missões de apoio à população e 31% não estaria disposto a integrar uma reserva de voluntários.

Já sobre o interesse genérico em ingressar nas Forças Armadas em regime de voluntariado ou de contrato, cerca de 37% dos inquiridos mostraram interesse, valor idêntico a 2022 e que desce para 20,8% quando questionados sobre o ingresso “num futuro próximo” e ainda para 7,1% quando interrogados sobre o interesse em ingressar no prazo de um ano.

Interrogados sobre o interesse em ingressar nos Quadros Permanentes das Forças Armadas, 31% manifestou interesse (face a 32% em 2022), 16% "não sabe" e 53% rejeitou essa hipótese.

Houve 9.399 que deixaram o seu contacto para receber informação sobre o ingresso nas Forças Armadas.

Quanto ao caráter obrigatório do Dia da Defesa Nacional, de acordo com os dados apresentados, 69,5% dos jovens inquiridos concorda que assim seja, 13,2% tem opinião neutra e 17,3% dos jovens questionados em 2023 não concorda.

A grande maioria (76,6%) gostou ou “gostou muito” do Dia da Defesa Nacional.

Questionados sobre se gostariam de passar uma semana numa unidade militar, 50,2% respondeu que sim, 22% “não sei” e 27,8% que não.