Em comunicado enviado à agência Lusa, os comunistas relatam que o executivo socialista efetua mudanças de locais de trabalho “sem os funcionários serem informados”, chegando ao “extremo” de mudar a secretária de trabalho “durante o intervalo de almoço”.
A CDU denuncia que é feita “chantagem emocional” sobre trabalhadores em situação de baixa médica, fazendo ainda parte do dia a dia dos trabalhadores as “ameaças, gritos, humilhações e chantagem” por parte da presidente.
A Lusa tentou contactar a presidente do município para reagir às acusações, mas as várias tentativas revelaram-se infrutíferas.
“A instauração de um clima permanente de medo tem conduzido alguns funcionários a um estado de exaustão psíquica extrema, levando à baixa médica”, lê-se no comunicado.
Além de acusarem a autarca socialista de desenvolver “tentativas de condicionar” a participação dos trabalhadores em atividades sindicais, a CDU de Nisa denuncia que há também “reafetação” de trabalhadores “com provas dadas”.
A CDU acrescenta que já tentou conhecer “in loco” as condições de trabalho dos funcionários municipais, tendo solicitado por escrito uma visita às instalações municipais, em data e hora a marcar pela presidente da câmara.
“Em total desrespeito pelo Estatuto do Direito de Oposição, esta, como tantas outras solicitações, caiu em saco roto. Continuamos à espera da resposta”, lê-se no comunicado.
O executivo municipal de Nisa é constituído por três eleitos do PS e dois da CDU.
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