Em comunicado enviado à agência Lusa, o ICNF revelou que um macaco tarrafe e um macaco mona foram encaminhados para um santuário da Fundação ‘Animal Advocacy and Protection' (AAP), em Almere, Países Baixos.

“[Os primatas] serão acompanhados por um grupo experiente de técnicos, que procurarão recuperá-los, em termos físicos e comportamentais, de modo a que possam vir a ser integrados em grupos da mesma espécie, algo imprescindível pelo facto de serem animais sociais, aproximando assim a sua nova vida àquela que teriam nos seus ‘habitats’ naturais”, lê-se na nota.

O texto destaca que o facto dos primatas terem sido criados “em grande proximidade com os seus detentores, torna praticamente impossível a sua devolução à natureza, quer por razões comportamentais, mas também por poderem ser transmissores de doenças às populações selvagens, o que justificou a decisão do seu encaminhamento para um santuário, onde poderão completar a sua vida nas melhores condições possíveis”.

O ICNF lembrou ainda que a proibição de detenção de primatas em Portugal existe desde 1992.