Todos os cinco presos que regressaram à cadeira foram apanhados a cometer crimes contra o património (furtos e roubo), de acordo com o Público, que cita dados da Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais.

O diário refere que além dos casos supracitados, 34 reclusos infligiram as regras de saída precária — um regime semelhante ao da pulseira eletrónica e que obriga os visados a permaner em casa só podendo sair caso recebam autorização para tal. Há ainda a registar três reclusos que voltaram para a cadeira de forma voluntária e 19 impugnações registadas por parte do Tribunal de Execução de Penas.

Aprovado a 11 de abril pelo governo, o regime excecional de libertação de presos, no âmbito da pandemia de covid-19, permite a concessão de um perdão parcial de penas até dois anos, define um regime especial de indulto, autoriza saídas administrativas extraordinárias de reclusos e prevê a antecipação excecional da liberdade condicional. Neste lote, estavam 1224 reclusos.

A estes números juntam-se os 14 indultos concedidos pelo Presidente da República a presos com mais de 65 anos e com graves problemas de saúde e ainda 691 que foram autorizados a beneficiar de uma licença precária de 45 dias prorrogáveis.

Até à semana passada, os serviços prisionais já tinham realizado cerca de 1.500 testes de despistagem à covid-19 e 18 pessoas acusaram positivo ao novo coronavírus, entre os quais quatro reclusos.