Em declarações à Televisão Pública de Angola, o porta-voz da CNE, indicou que foi aprovada a ata do apuramento nacional e que o resultado definitivo será divulgado durante uma sessão solene, pelo presidente da comissão, ainda a agendar.
Dos 11.153 votos reclamados, 7.925 foram considerados válidos. Destes, foram atribuídos 4.360 ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e 2.935 à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) com os restantes a serem distribuídos pelos outros partidos.
A UNITA contestou, na sexta-feira, uma possível vitória do MPLA, indicando que estava a desenvolver uma contagem de votos paralela, com base nas atas síntese provenientes das 18 províncias do país.
Segundo dados divulgados anteriormente pela CNE, quando estavam escrutinados 97,03% dos votos das eleições realizadas na passada quarta-feira, o MPLA, no poder desde 1975, obtivera 3.162.801 votos, menos um milhão de boletins escrutinados do que em 2017, quando obteve 4.115.302 votos.
Já a UNITA registara uma grande subida, elegendo deputados em 17 das 18 províncias e obtendo uma vitória histórica em Luanda, a maior província do país, conseguindo até então 2.727.885 votos, enquanto em 2017 obtivera 1.800.860 boletins favoráveis.
No entanto, o líder da UNITA contestou, na sexta-feira, a vitória do MPLA e pediu uma comissão internacional para comparar as atas eleitorais na posse do partido com as da CNE.
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