O CERT.PT, serviço do CNCS que coordena a resposta a incidentes de cibersegurança envolvendo entidades estatais, operadores de serviços essenciais, de infraestruturas e de serviços digitais, “não registou incidentes que tenham sido associados ao período de pré-campanha, campanha e eleições propriamente ditos”, lê-se numa resposta dada à Lusa pelo centro nacional de cibersegurança.
Neste período eleitoral, o CNCS reforçou “o empenhamento pessoal e técnico”, garantindo uma “especial capacidade de prevenção, deteção e reação a ações e iniciativas” que possam eventualmente comprometer o processo eleitoral.
Este trabalho foi feito, segundo a mesma informação, “em estreita cooperação e articulação com as autoridades nacionais e com a comunidade de segurança”, tanto nacional como internacional, incluindo a Rede Europeia de CSIRT (, de partilha de informação de caráter operacional.
Antes das europeias de maio, o CNCS fez, em abril, um exercício nacional para testar eventuais incidentes no ciberespaço, no âmbito do processo eleitoral.
Em 14 de junho, em Washington, o ministro da Defesa relativizou o problema de eventuais interferências estrangeiras com “fake news” em Portugal, afirmou não haver “grandes provas” de que tenha acontecido em eleições, como as europeias de maio, embora reconheça que o país também está vulnerável.
João Gomes Cravinho foi questionado sobre o assunto durante uma conferência, em Washington, organizada pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, sigla em inglês) e respondeu: “Não tivemos grandes provas de interferência estrangeira nas nossas eleições.”
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