De acordo com dados oficiais provisórios disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o cabeça de lista e líder regional do partido, Miguel Castro, foi eleito para ocupar um dos 47 lugares do parlamento regional.
O Chega concorreu pela primeira vez às regionais da Madeira em 2019, conseguindo 619 votos (0,44%), sem mandatos.
Nascido em janeiro de 1973, Miguel Castro é funcionário público e também empresário no setor da restauração e atividades turísticas.
Em 2021 foi o cabeça de lista à presidência da Câmara Municipal do Funchal, num ato eleitoral em que o Chega foi o quarto mais votado.
O parlamento regional é atualmente constituído por 21 deputados do PSD, três do CDS-PP, 19 do PS, três do JPP e um da CDU (PCP/PEV).
Há quatro anos, os sociais-democratas perderam pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976 e formaram um governo de coligação com o CDS-PP.
André Ventura fala em “resultado histórico” do Chega e critica sondagens
O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que o seu partido teve um “resultado histórico” nas eleições legislativas regionais da Madeira, e demonstrou que tem um “eleitorado fixo”, e criticou as sondagens.
André Ventura afirmou que o Chega conseguiu um “resultado histórico”, com a eleição de “um grupo de quatro deputados e uma percentagem superior à que o Chega teve a nível nacional nas eleições legislativas do ano passado”.
O Chega conseguiu entrar no parlamento regional da Madeira, com a eleição de quatro deputados e 8,88% dos votos. Em 2019, quando se candidatou pela primeira vez a às eleições naquela região, o Chega tinha tido 619 votos (0,43%).
André Ventura apontou que estas eleições demonstraram que “o Chega tem agora um eleitorado fixo, que não se altera, não muda e é firme independentemente de todos constrangimentos e chantagens”.
“A percentagem do Chega demonstra com toda a clareza que o eleitorado do Chega não se deixa mover por partidarismos e tem uma solidez e uma capacidade de mobilização que vão muito para além dos governos das diversas regiões”, defendeu.
Numa declaração aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa, Ventura apontou que as sondagens que foram sendo conhecidas “davam ao Chega entre zero e dois deputados” e apontavam para um resultado “de 4%”.
“O Chega teve uma incrível votação, que nenhuma sondagem registou, e espero que quem as produziu e divulgou retire consequências”, afirmou.
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