O evento, organizado pela câmara, até domingo, inclui espetáculos, exibições, animação de rua, tasquinhas e mercado dentro da zona amuralhada da cidade, classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Esta “viagem” até à Idade Média, explicou hoje o município, vai ser “vivida” na companhia de trovadores, artesãos, mercadores e artífices que, durante quatro dias, vão “povoar” Elvas e preencher o imaginário da época.
Os torneios de armas a cavalo, na zona junto ao Castelo, vão ser um dos principais atrativos do programa, segundo a autarquia, com os cavaleiros a praticarem antigos treinos, a que se seguem os combates com lanças e espadas.
Para sábado, está agendado um torneio em homenagem a D. João I, mais conhecido como o Mestre de Avis, Rei de Portugal e dos Algarves de 1385 até 1433, com a participação da GNR de Évora.
A Praça da República, no “coração” da cidade alentejana que faz fronteira com Badajoz, na vizinha região espanhola da Estremadura, vai, igualmente, ser “o centro das atenções”.
Com o festival, essa zona vai ser “palco” das tradicionais tabernas medievais e do mercado, com a gastronomia medieval e os artefactos medievais a proporcionarem “a vivência de costumes da época”, destacou a organização.
“No total, são 37 expositores, aos quais se juntam mais 16 expositores árabes e marroquinos, recriando o ambiente de ‘souk’ na Rua da Cadeia”, resumiu a câmara.
Diariamente, o Festival Medieval vai arrancar com arruadas e cortejos, com a participação de mais de 100 figurantes, responsáveis pela “recriação do ambiente mágico e misterioso da Idade Média”.
Dança, música, teatro, espetáculos circenses e de fogo e ‘workshops’ sobre alguns ofícios são outros dos atrativos do evento, que vai ainda incluir animação de rua com bobos, trampolineiros, saltimbancos, trapezistas, jogos e passeios de camelo.
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