A nova fissura ativa, com cerca de 100 a 200 metros de comprimento, está localizada a pouco menos de um quilómetro a nordeste do primeiro foco da erupção localizado no vale de Geldingadalir, nos arredores do monte Fagradalsfjall, de acordo com os serviços meteorológicos islandeses (IMO).
A abertura da nova fissura foi registada ao fim da manhã e a corrente de lava está a dirigir-se para um pequeno vale localizado nas imediações chamado Merardalir, precisou o organismo num comunicado.
Novas imagens divulgadas pela Proteção Civil islandesa mostram um longo e estreito fluxo laranja de lava a percorrer pelas colinas a partir da nova fissura, segundo descreveram as agências internacionais.
O acesso ao local, onde muitas pessoas se têm aglomerado desde o início da erupção, no passado dia 19 de março, foi encerrado e vedado, de acordo com as autoridades locais.
Os vulcanologistas islandeses, que inicialmente anteviram uma erupção de curta duração, admitem neste momento que o fenómeno pode durar várias semanas ou mesmo até mais.
O surgimento de uma ou mais fissuras ativas também foi uma hipótese equacionada pelos especialistas.
A última erupção na Península de Reykjanes (localizada a sudoeste da capital do país, Reiquiavique), a região onde a atual erupção está a ocorrer, aconteceu há 800 anos e durou três décadas com vários episódios eruptivos de 1210 a 1240.
Trata-se de uma zona de atividade sísmica intensa que registou pelo menos 40 mil pequenos terramotos nas semanas que antecederam o início da erupção em 19 de março.
A zona tornou-se nas últimas duas semanas um ponto de atração para milhares de visitantes, com os dados atualizados das autoridades do turismo da Islândia, organizados desde 24 de março e relativos até domingo último, a indicarem que pelo menos 36.293 pessoas já visitaram a área.
Vários vídeos foram publicados na Internet durante as últimas duas semanas, incluindo um vídeo que mostra um grupo de pessoas a jogarem uma partida de vólei em frente ao vulcão.
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