"Temos 21 casos novos, num total de 76 no estado", anunciou o governador de Nova Iorque numa conferência de imprensa em Albany, acrescentando que dez pessoas foram hospitalizadas.

O estado de emergência "torna possível acelerar os procedimentos de compra (de equipamento) e contratação (de pessoal), que é o que atualmente precisamos", explicou, destacando que o custo da luta contra o Cidov-19 é "provavelmente" de 30 milhões de dólares semanais para o estado.

"Agora estamos a fazer testes durante 24 horas", disse Cuomo. "Queremos encontrar tantos casos positivos quanto seja possível para tirá-los de circulação".

"Isolamos as pessoas e retardamos a propagação", explicou.

A maioria dos infetados (57) está vinculada a uma comunidade judaica ortodoxa em New Rochelle, foco da infeção no condado de Westchester.

"Westchester é um problema evidente, fala-se de contágio dentro de grupos e estes grupos tendem a infetar mais e mais pessoas", disse o governador.

Face à propagação do vírus, foram proibidas as visitas externas a casas de saúde de New Rochelle. "Somos muito cautelosos", disse Cuomo.

O governador disse também que o período de quarentena de 14 dias para as pessoas infetadas poderá se estender.

Cuomo advertiu as empresas sobre qualquer tentativa de elevar os preços e esclareceu que tirar partido comercial durante um estado de emergência é ilegal.

"Fui procurador do estado e iniciei processos" em casos similares, lembrou, antes de citar relatórios de consumidores a denunciar a venda de uma garrafa de gel desinfetante por 80 dólares.

Os Estados Unidos registam mais de 200 casos do novo coronavírus, incluindo pelo menos 19 fatais, segundo relatórios oficiais compilados pela AFP. Entre as vítimas mortais, 16 estão relacionados com uma casa de repouso no estado de Washington.