O Estado Islâmico do e Iraque e Levante, geralmente conhecido apenas por Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado desta segunda-feira, 2 de janeiro, numa praça em Sadr City, num bairro xiita, que matou 39 pessoas e deixou dezena de feridos após a explosão de um carro bomba.
O grupo terrorista, através do seu site Amaq, classificou o ataque como uma "operação mártir". Uma descrição muito próxima da utilizada esta manhã, pelo mesmo grupo, para reivindicar e classificar o ataque na discoteca Reina, na Turquia, na noite de passagem de ano.
O ataque acontece no dia em que François Hollande está de visita a Bagdad para se encontrar com as forças francesas que ajudam o Iraque a combater o grupo extremista Estado Islâmico e para conversações com os dirigentes iraquianos.
Já no dia 31 de dezembro, membros do autoproclamado Estado Islâmico levaram a cabo um atento em Bagdad. Nesse mesmo dia dois bombistas suicidas fizeram-se explodir de manhã num mercado muito frequentado de Al-Sinek, em pleno centro de Bagdad, fazendo 29 mortos.
O último atentado de grande dimensão em Bagdad ocorreu em meados de outubro do ano passado, quando um bombista suicida se fez explodir numa cerimónia de condolências num bairro xiita, matando pelo menos 34 pessoas - números muito idênticos aos agora apresentados.
Os ‘jihadistas’ do Estado Islâmico realizaram numerosos atentados no Iraque, incluindo na capital, desde o início da grande ofensiva das forças governamentais para expulsar os extremistas de Mossul, o seu principal bastião no país.
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