Bannon — que influenciou decisivamente a campanha presidencial de Trump, em 2016 — alega que todos os cidadãos devem poder ter acesso aos documentos para formar a sua própria opinião sobre se o Departamento de Justiça está a agir corretamente no caso em que está envolvido.
Num comunicado, a equipa de advogados que o representa indicou que, se estes documentos não forem divulgados, o processo judicial ficará mais complicado para o seu cliente.
Em 17 de novembro, Bannon declarou-se inocente de duas acusações criminais de desobediência ao Congresso, quando se recusou a testemunhar e a entregar documentos à comissão que investigava o ataque de 06 de janeiro ao Capitólio, invadido por apoiantes de Trump.
Cada uma das acusações contra ele acarreta uma pena de 30 dias a um ano de cadeia, bem como uma multa de 100 dólares (88 euros) a 100.000 dólares (88.000 euros).
Em meados de novembro, o antigo assessor de Trump entregou-se no escritório do FBI em Washington e, horas depois, um juiz ordenou a sua libertação, embora tenha retido o seu passaporte, para impedi-lo de fugir do país.
A acusação contra Bannon aconteceu depois de a Câmara dos Representantes o ter denunciado por desobediência, por recusar colaborar com a comissão que investigava os acontecimentos de 06 de janeiro.
Essa comissão queria que Bannon testemunhasse, acreditando que ele tinha algum conhecimento prévio do que aconteceria durante a invasão do Capitólio, em 06 de janeiro, na altura em que o Congresso estava reunido para certificar a vitória eleitoral do Presidente Joe Biden.
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