“Tomei a decisão de ser candidato a presidente da Mesa do Congresso Nacional do PSD, porque acredito na nossa vitalidade e na força da nossa pluralidade”, justifica o ainda deputado numa nota escrita enviada à imprensa, que ficou fora das listas de candidatos a deputados à Assembleia da República.
Pedro Rodrigues fará uma declaração à entrada do 39.º Congresso, cerca das 20:30.
Habitualmente, existe apenas uma lista à mesa do Congresso, afeta à direção. Neste caso, as duas listas terão de ser votadas em alternativa.
Na nota escrita, Pedro Rodrigues - que em 2018 apoiou o atual presidente Rui Rio, mas depois se distanciou, tendo estado ao lado de Paulo Rangel nas recentes diretas - considera que a reunião será “o primeiro momento de afirmação de um projeto liderado pelo PSD que responda às verdadeiras necessidades das famílias, dos jovens, dos idosos, dos empresários, e lhes ofereça um caminho estável, seguro e de crescimento”.
“Lutando sempre pelas nossas convicções, ao lado dos militantes do meu partido, contribuirei para que o PSD mobilize os setores mais dinâmicos da sociedade portuguesa e vença as próximas eleições legislativas”, refere, assegurando que nunca desistirá de lutar.
Rui Rio anunciou na quinta-feira as suas escolhas para os órgãos nacionais do partido, indicando Paulo Mota Pinto para presidente da mesa do Congresso, cargo que já ocupa desde 2018.
Ao longo destes quase quatro anos, foram vários os diferendos entre Mota Pinto - que como presidente da mesa do Congresso preside também à mesa do Conselho Nacional - e a oposição interna, bem como com a Jurisdição do partido.
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