“A fiança foi concedida”, declarou Filibon Tacardon, numa mensagem enviada à imprensa.

“Estamos muito satisfeitos e felizes. A senhora [de Lima] estava a chorar”, disse o advogado à saída do tribunal à agência de notícias France-Presse.

A ex-senadora estava detida desde fevereiro de 2017 por acusações de tráfico de droga, classificadas por Leila de Lima como uma farsa da justiça e vingança.

A ativista, de 64 anos, é acusada de aceitar dinheiro de detidos e de permitir que estes vendessem droga em troca, durante o período em que foi ministra da Justiça (2010-2015) do então Presidente Benigno Aquino.

Duas testemunhas morreram e outras retiraram o depoimento, alegando que foram forçadas a fazer acusações contra Lima.

Em 2018, o grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária concluiu que a detenção de Lima foi “arbitrária, dada a ausência de qualquer base legal” e o direito a um julgamento justo “não foi respeitado”.