Fonte do Comando Sub-regional da Península de Setúbal disse à agência Lusa que há registo de “uma vítima mortal”, tendo o óbito sido declarado no local às 13:36.

A Proteção Civil disse que o ferido grave registado inicialmente passou a ser considerado ferido ligeiro e que foi transportado para o Hospital Garcia de Orta, em Almada. Esta vítima "não está diretamente relacionado com a explosão”, já que “alegadamente poderá ter sofrido doença súbita”.

O Comando Sub-regional da Península de Setúbal referiu ainda que há também cinco pessoas a ser assistidas no local pela equipa de psicólogos do INEM.

A explosão foi na empresa YDreams que, “apesar de funcionar dentro do campus, é autónoma”, indicou a instituição de ensino superior.

A mesma fonte da Universidade Nova de Lisboa disse à Lusa que está ainda a recolher mais informação sobre a explosão, inclusive sobre o registo de vítimas e a identificação das mesmas, remetendo um ponto de situação para mais tarde.

Relativamente à origem da explosão, esta teve início num "contentor de testes de pressão" e a Brigada de Minas e Armadilhas da GNR está encontra no local, para confirmar a segurança do espaço.

A área afetada “é periférica e afastada da zona utilizada pelos estudantes, docentes, investigadores ou funcionários, sendo explorada por várias empresas privadas e com funcionamento independente da Nova”.

O alerta para a explosão foi dado pelas 12:45, no parque tecnológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Para o local foram mobilizados oito veículos de socorro e 20 operacionais, nomeadamente dos Bombeiros Voluntários da Trafaria, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).