“É necessário apurar as condições do incidente e verificar se houve alguma falha e onde”, disse António Costa aos jornalistas, em Leiria, destacando a “capacidade de resposta notável” da Proteção Civil e dos serviços de Saúde “perante a tragédia”.
Questionado sobre edifícios idênticos que são construídos pelas populações voluntariamente, o chefe do executivo salientou que “a legislação sobre as normas de segurança tem de ser aplicada em todo o país e em todas as construções”.
“É isso que é necessário assegurar, as entidades a quem compete a fiscalização são diferentes de acordo com a natureza das instalações”, apontou António Costa, frisando que “todas as entidades que têm responsabilidades de fiscalização têm de exercer essa função e não podem descurar nisso”.
O incêndio de sábado à noite, que deflagrou durante um jantar numa associação recreativa de Vila Nova da Rainha, fez pelo menos oito mortos e 38 feridos, entre graves e ligeiros, de acordo com fonte do Ministério da Saúde.
Dos 38 feridos, nove já tinham tido alta hospitalar ao final da manhã de domingo.
Treze dos feridos do incêndio estavam no domingo internados no hospital de Viseu, dois deles em cuidados intensivos.
Houve ainda 16 feridos graves enviados para outras unidades hospitalares, de Coimbra, Lisboa e Porto.
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