Intitulada "A Rota Marítima da Seda - Museu da Cidade Proibida", a exposição apresenta uma imagem do que foi a interação e comunicação das cortes Ming e Qing, na China, com o mundo exterior, de acordo com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), responsável pela organização.
Para a exposição, segundo a DGPC, foram selecionados, de uma coleção composta por mais de 1,8 milhões de peças, artefactos que incluem porcelana, peças de jade, utensílios de vidro, utensílios de esmalte, relógios e instrumentos científicos.
As peças "apresentam uma imagem da interação e comunicação das cortes Ming e Qing com o mundo exterior, demonstrando que essa "estrada" não era apenas uma florescente rota comercial, mas também o vínculo entre a China imperial e a civilização mundial", explica a nota.
O Palácio-Museu, construído no local do palácio imperial da dinastia Ming e Qing, é o maior museu generalista da China, refere a organização.
O seu enorme acervo - de onde provêm as peças para a exposição - é oriundo principalmente das coleções das cortes imperiais.
Esses itens incluíam presentes tributários de emissários da corte imperial e dos estados com os quais possuía relações tributárias, presentes de missionários estrangeiros, tributos pagos por súbditos do império, itens adquiridos ou encomendados pela corte e produtos de oficinas imperiais ou locais, inspirados ou imitando produtos estrangeiros.
A exposição mostra como esta rota marítima abriu a China imperial ao mundo exterior e especialidades como a porcelana, o chá e a seda que foram enviadas dos portos do leste e do sul do império para todo o mundo, fortalecendo as trocas do país com o leste, sudeste e oeste da Ásia e norte da África.
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