Plenário é uma iniciativa pensada para alargar o debate nas legislativas de 6 de outubro a quem tenha ideias para apresentar para uma melhor governação do país. Há muito para discutir antes da ida as urnas e é por isso que queremos começar já a pensar o país que vamos ter (e ser) nos próximos quatro anos — e contamos com o seu contributo. Assim, lançámos o desafio, em forma de pergunta: Se fosse primeiro-ministro ou primeira-ministra nos próximos quatro anos, qual era o problema que resolvia primeiro? Ou, perguntando de outra forma: qual seria a sua prioridade para o país?

Fernando Costa, de Lisboa, juntou-se ao Plenário, leia aqui o seu contributo na íntegra:

A minha visão para Portugal, está assente em três grandes iniciativas:

A. Constituição de um fundo soberano (para as gerações vindouras) assente numa participação do turismo e gerido pela Assembleia da República.

  • Uma pequena parte dos lucros do nosso turismo (um produto nacional) devem de ser canalizados para um fundo reservado a crises de grande dimensão ou globais ou para investimentos estratégicos com a finalidade de reforçar o fundo;
  • Fundo soberano, intocável e inalienável (com finalidade e gestão semelhantes ao exemplo Norueguês)

B. Transformar parte das forças armadas (GNR incluída) numa força especial, profissional, de ajuda internacional a catástrofes naturais, a migrações, emergências médicas e sociais (apolítica e agnóstica)

  • Com a crescente ameaça das alterações climáticas globais, será cada vez mais necessário uma resposta rápida e eficaz aos diversos impactos que daí advêm;
  • Manter uma força disponível, rápida e eficiente ao nível global. Um serviço prestado a todas as nações. Sem exceção.
  • Portugal pode ter muito a ganhar com esta iniciativa que, com toda a certeza, traria ao nosso país inúmeras mais-valias económicas e geopolíticas.

C. Investimento na modernização do ensino e da investigação, especialmente nas suas estruturas, recursos e políticas a médio e longo prazo.

  • Investir massivamente em todos os níveis de educação de modo a modernizar o nosso ensino (digitalização, novos métodos de ensino, conteúdos e suportes, professores e mentores, …)
  • Investir nas empresas e nas universidades que queiram e tenham projetos de investigação. Em especial no turismo, mar e alterações climáticas;
  • Incentivar o registo de patentes, o seu desenvolvimento e promoção através das universidades e das empresas patrocinadoras.
  • A minha expectativa é que estas atividades alavanquem todas as outras iniciativas ligadas à saúde, ambiente, trabalho, justiça, cultura …

O que acha desta ideia? Deixe a sua opinião nos comentários deste artigo. Desejamos uma discussão construtiva, por isso todos os comentários devem respeitar as regras de comunidade do SAPO24, que pode ler aqui.


Queremos também o seu contributo para pensar o país. As legislativas acontecem a 6 de outubro, mas a discussão sobre o país que queremos ter (e ser) nos próximos quatro anos começa muito antes da ida às urnas. É esse o debate que o SAPO 24 quer trazer — e contamos consigo.

Saiba como participar aqui. Veja os contributos dos nossos convidados e leitores em 24.sapo.pt/plenario e, claro, junte-se ao debate. 

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