Em comunicado divulgado hoje, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) indica que o protesto terá início junto ao Ministério da Administração Interna (MAI) às 14:30, seguindo-se uma marcha até ao Ministério das Finanças, onde será entregue uma carta dirigida ao ministro Mário Centeno.
O SINTAP informa que os cerca de 1.200 fiscais municipais vão manifestar-se pela resposta, que consideram insuficiente, “dada pelo Governo no que respeita à negociação da revisão das carreiras inalteradas de fiscalização municipal”, defendendo a criação de uma “carreira especial que integre todos os trabalhadores”.
Segundo o sindicato, a carreira dos fiscais municipais não é revista há pelo menos 10 anos, defendendo a criação de três categorias, com uma categoria de especialista.
“É totalmente incompreensível e inadmissível que a revisão de carreiras com a exigência de qualificações (curso específico e 12.º ano), a complexidade funcional e o nível de responsabilidade exigidos nas carreiras de Fiscalização Municipal” tenha “como primeira posição remuneratória a 5.ª posição da Tabela Remuneratória Única, 683 euros, colocando estes trabalhadores muito próximos da retribuição mínima em vigor”, lê-se no comunicado.
De acordo com o SINTAP, a proposta apresentada pelo Governo “não responde a algumas reivindicações que os trabalhadores consideram justas e essenciais para dignificar e valorizar a fiscalização municipal”.
Com protesto de 01 de fevereiro, os fiscais municipais esperam que haja uma revisão de carreiras, de modo a garantir uma “carreira digna”.
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