"Poderá acontecer o recurso à greve, com contornos diferentes dos habituais", afirmou à Lusa, sem precisar os contornos, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, depois de fazer, através de uma declaração, o balanço do ano letivo 2016/2017, que terminou em junho.
"Não vamos permitir que o ano letivo [2017/2018] avance sem que nenhuma resposta concreta a estas matérias seja dada", frisou.
O descongelamento da carreira para todos os professores, a partir de 1 de janeiro, a aposentação após 36 anos de trabalho, a definição de "determinados limites" para a componente não-letiva, "um poço sem fundo que permite o funcionamento regular das escolas", e o fim da precariedade foram as principais reivindicações enumeradas por João Dias da Silva.
Reivindicações que levaram os professores a fazerem greve em 21 de junho, dia de exames e provas de aferição.
A paralisação, que contou com serviços mínimos, foi convocada pela FNE, afeta à UGT, e por uma outra estrutura sindical, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afeta à CGTP-In.
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