O conselho regional de Var, no sul da França, disse em comunicado que 26 dos 44 jovens migrantes desacompanhados escaparam das instalações disponibilizadas para o seu acolhimento.
O funcionário daquele departamento regional francês, Jean-Louis Masson, acrescentou que três menores deixaram os centros no dia seguinte à sua chegada, em 11 de novembro, com os outros 23 a terem saído nos dias seguintes.
Enquanto isso, o ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, disse esta semana que 44 do total de 234 migrantes vão enfrentar processos de deportação “assim que a sua saúde o permitir”, enquanto outros correm igualmente o risco de virem a ser deportados.
Darmanin autorizou, sob reservas, que o navio de resgate marítimo atracasse na cidade de Toulon, no sul da França, após uma disputa sobre o seu destino que ameaçou os esforços da União Europeia (UE) para que vários países repartissem entre si o acolhimento dos requerentes de asilo.
A receção francesa ao Ocean Viking desencadeou as críticas veementes da oposição de extrema-direita ao Governo.
Os defensores dos direitos dos migrantes expressaram o seu alívio com esta resolução de Paris, mas lamentaram que tenham sido necessárias várias semanas para encontrar um porto de abrigo para o navio, já que a Itália se recusou a deixá-lo atracar.
O Ocean Viking desembarcou os migrantes no porto de Toulon — com cidadãos da Eritreia, Egito, Síria, Bangladesh, Paquistão e outras nações – incluindo 44 menores desacompanhados e crianças de até três anos.
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