Segundo Macron, que falava num discurso via televisão ao país, é necessária uma “travagem brutal nos contágios” para evitar o colapso dos hospitais.

"O vírus está a circular a uma velocidade que nem mesmo as previsões mais pessimistas previam", disse Macron. "Como todos os nossos vizinhos, estamos submersos pela súbita aceleração do vírus".

"Estamos todos na mesma posição: invadidos por uma segunda onda que sabemos que será mais difícil, mais mortal do que a primeira", frisou.

O novo confinamento começará sexta-feira, mas as escolas permanecerão, para já, abertas.

De acordo com as novas medidas francesas, as pessoas vão ser obrigadas a permanecer em suas casas, exceto para comprar bens essenciais, procurar atendimento médico ou fazer exercício (até uma hora por dia). Além disso, é possível sair para o trabalho se o empregador considerar que é impossível ficar em teletrabalho. Todavia, para sair de casa será necessário um documento que prove o contexto da saída.

"Se nada for feito, haverá pelo menos 400.000 mortes suplementares dentro de alguns meses em França”, afirmou Macron.

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