“Estamos convencidos de que não haverá uma paz duradoura se não for negociada com os ucranianos”, afirmou Séjourné numa conferência de imprensa, acrescentando que “não haverá segurança para os europeus se não houver uma paz em conformidade com o direito internacional”.
Para o ministro, o país asiático desempenha “um papel fundamental na independência e no respeito pelo direito internacional, incluindo a soberania da Ucrânia”.
“Esta guerra diz respeito a toda a comunidade internacional”, afirmou o ministro ao seu homólogo chinês, que não fez qualquer referência específica ao conflito na Ucrânia no seu discurso no início da conferência.
Stéphane Séjourné declarou ainda que “a França está determinada a manter um diálogo estreito com a China”.
Nos últimos anos, a França e a China têm procurado reforçar laços.
O ministro francês disse também que ”não é desejável” a dissociação com a China no comércio, reduzindo significativamente os laços económicos entre os dois países.
A visita de Séjourné a Pequim tem como pano de fundo o 60.º aniversário das relações diplomáticas entre a França e a China e o recomeço das visitas oficiais desde o fim da pandemia da covid-19.
É a segunda vez em menos de seis meses que um ministro dos Negócios Estrangeiros francês visita a China, após a antecessora de Séjourné, Catherine Colonnal, ter estado em Pequim em novembro passado.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também visitou a China em abril de 2023, tendo sido acusado de se aproximar de Pequim e causou polémica ao dizer que a Europa não deveria ser “seguidora” dos Estados Unidos da América em caso de conflito com a China sobre Taiwan.
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