A convocação de eleições intercalares surge depois de o presidente da assembleia de freguesia ter comunicado a renúncia ao mandato do presidente da junta e de todos os membros efetivos e suplentes da lista vencedora das eleições autárquicas realizadas no ano passado.
Assinado pelo secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, o despacho refere que, com as renúncias, encontra-se "esgotada, em definitivo, a possibilidade de preenchimento da vaga de presidente".
A assembleia de freguesia é constituída por três eleitos pelo movimento Defesa da Integridade Territorial e Desenvolvimento de Alandroal (DITA), dois pelo PS e dois pela CDU.
O DITA ganhou as eleições autárquicas do ano passado, com 40,04% dos votos, mas não conseguiu a maioria absoluta, com PS e CDU, juntos, a terem mais mandatos.
Após várias tentativas, os eleitos não alcançaram um acordo para a constituição do executivo da junta.
Em maio, todos os eleitos do DITA apresentaram a renúncia ao mandato, o que provocou a falta de quórum e a convocação de eleições intercalares para a assembleia de freguesia.
Quanto à Câmara de Alandroal, João Grilo, que já tinha sido presidente entre 2009 e 2013, encabeçando um movimento independente, voltou a conquistar este município alentejano, nas autárquicas de 01 de outubro de 2017, desta vez a liderar a lista do PS.
O PS alcançou a maioria relativa, mas o apoio do vereador Paulo Gonçalves, eleito pela CDU, permitiu à gestão socialista passar a ter maioria absoluta, com três vereadores contra um da CDU e um do DITA.
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