Em comunicado, o Comando Territorial da GNR de Braga esclarece que os elementos do Núcleo de Proteção Ambiental de Fafe (NPA) apuraram que os incêndios resultaram de queimas descontroladas de sobrantes, consumindo na segunda e na terça-feira cerca de 80 mil metros quadrados de eucaliptos, pinheiros e mato.
Os sete suspeitos pelas queimas, com idades entre os 50 e 75 anos, foram identificados no decorrer das diligências policiais, tendo os factos sido comunicados aos tribunais judiciais de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Fafe.
A GNR lembra que as queimas de sobrantes são uma das principais causas de incêndios em Portugal e que, em qualquer altura do ano, é proibido queimar matos cortados e amontoados, bem como qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia.
“A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva, com o envolvimento de toda a população e demais entidades públicas e privadas, na salvaguarda da vida humana e na segurança do património de Portugal e dos portugueses”, acrescenta.
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