Em comunicado, o Conselho de Ministros explicou que a aprovação da “empreitada de alimentação artificial” pretende não só “providenciar maior proteção contra os fenómenos de galgamento oceânico”, como também “minimizar os efeitos negativos causados pelos temporais sobre essa linha de costa”.
O Ministério do Ambiente confirmou hoje à agência Lusa que a intervenção se refere ao enchimento das praias da Costa de Caparica com “cerca de um milhão de metros cúbicos de areia”, um anúncio feito em 27 de novembro do ano passado.
Nesta data, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, visitou a praia de São João da Caparica, onde avançou que o início dos trabalhos estava previsto para maio de 2019.
“Responsabilizei-me hoje [27 de novembro de 2018] por, em maio, começar o enchimento com areia das praias da Costa de Caparica. Vai ser um milhão de metros cúbicos [de areia], uma empreitada que vai custar aproximadamente cinco milhões de euros, financiada por fundos comunitários”, adiantou.
Segundo o governante, esta intervenção é um método de “engenharia natural” que serve para “segurar a areia e proteger do vento ou do avanço do mar”.
Nesta ocasião, a Câmara Municipal de Almada assinou um acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente para a restauração do ecossistema dunar da praia de São João da Caparica, a estância balnear do concelho que mais erosão sofreu após as tempestades do inverno de 2017 e primavera de 2018.
Segundo o ministro do Ambiente, a recuperação das dunas nesta praia custará “cerca de 60 mil euros”.
De acordo com o Ministério do Ambiente, a apresentação desta empreitada será efetuada em breve.
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