A decisão foi tomada “no interesse nacional”, vai permitir criar “dezenas de milhares de empregos locais e estimular a economia”, afirmou o ministro dos Transportes, Chris Grayling, perante os deputados, que serão chamados a votar o projeto nos próximos dias.
“É tempo de agir” após “meio século de discussões”, acrescentou.
O projeto continua, no entanto, a dividir profundamente as opiniões nos meios políticos, económicos e até no seio do Partido Conservador, no poder.
A antiga ministra dos Transportes conservadora Justine Greening já anunciou que não vai votar a favor do alargamento e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, que é deputado por uma circunscrição situada nas proximidades de Heathrow, pode não participar na votação, segundo os ‘media’.
Os críticos, que apontam os riscos de mais ruído e mais poluição, receberam ainda pior a notícia por surgir no Dia Mundial do Ambiente.
O Ministério dos Transportes assegurou, em comunicado, que o projeto “será realizado de forma rentável e sustentável com um conjunto de medidas destinadas a apoiar as comunidades afetadas e proteger o ambiente”, garantindo ainda que será financiado por fundos privados e sem custos suportados pelo contribuinte.
Com mais de 75 milhões de passageiros por ano, o aeroporto de Heathrow é o primeiro da Europa em termos de movimento de viajantes. Acolhe atualmente mais de 80 companhias aéreas que voam para mais de 200 destinos.
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