"O Parque Arqueológico do Vale do Côa [PAVC] tem uma grande importância para melhor se perceber a evolução da população, não só deste território, bem como da população mundial e, ao mesmo tempo, [para] desenvolver investigação a partir do próprio Parque a vários níveis científicos", vincou secretário de Estado Sobrinho Teixeira.
Para o governante, o desafio serve para os estudantes aprofundarem os seus trabalhos de estágio e de investigação.
"Por um lado, os alunos podem começar por dar valor à história e à arqueologia a partir do PAVC e, ao mesmo tempo, realizar um conjunto de trabalhos através de processos de investigação reais", disse Sobrinho Teixeira.
O antigo presidente do Instituto Politécnico de Bragança defendeu que se for possível, a partir da realidade do Côa, induzir os alunos a fazer uma aprendizagem real, se está a dar um passo em frente na formação académica de cada um.
O desafio foi lançado no decurso da sessão de encerramento do "Côa Symposium", que hoje terminou em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, e que juntou alguns dos maiores especialistas mundiais em arte rupestre.
O presidente da Fundação Côa Parque (FCP), Bruno Navarro, por seu lado, avançou que o Ministério da Ciência e Tecnologia vai testar "soluções tecnológicas inovadoras," que vão ser colocadas ao serviço dos investigadores da FCP.
"Trata-se de colocar a tecnologia ao serviço do conhecimento e do património, preservando o passado e dando a conhecê-lo a novas gerações", enfatizou o responsável.
A proposta deixada pelo secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, foi bem acolhida no seio da Fundação que gere o Museu e o Parque Arqueológico.
Outras das novidades é a possível realização do "Côa Symposium" de dois em dois anos, numa abordagem de novas temáticas científicas, em diversas áreas da investigação.
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