Um incêndio que deflagrou no domingo no bairro da Torre, na localidade de Camarate, no concelho de Loures (distrito de Lisboa), deixou desalojados mais de uma dezena de moradores, que viviam em habitações abarracadas.
Esta tarde, o Ministério do Ambiente, que tutela a área da Habitação, emitiu um esclarecimento onde afirma que o Governo “está a acompanhar” a situação das famílias afetadas e que, através do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), já apresentou à Câmara Municipal de Loures “uma lista com frações habitacionais disponíveis no âmbito do seu património para realojamento imediato.
“Foi promovida uma articulação imediata, durante o rescaldo do incêndio, entre o IHRU, o Instituto de Segurança Social e a Câmara Municipal de Loures com vista a disponibilizar apoio para encontrar uma solução habitacional para as famílias desalojadas”, lê-se na nota.
O Ministério do Ambiente acrescentou ainda que também já se disponibilizou junto da Câmara da Loures para conceder apoio adicional às famílias afetadas pelo incêndio e às restantes do bairro, nomeadamente através da aplicação de programas habitacionais, como o Porta de Entrada – Programa de Apoio ao Alojamento Urgente e o 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), tinha lamentado o incêndio e instado o Governo a intervir na procura de uma solução definitiva para todos os moradores, sublinhando que “a autarquia não tem capacidade para resolver o problema sozinha”.
Também nesse dia, o Bloco de Esquerda questionou o Governo e a Câmara Municipal de Loures sobre as condições precárias em que mais de duas centenas de pessoas continuam a viver no bairro da Torre.
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