“Neste momento, nós temos esse pedido a ser estudado, vamos avaliar para ver se efetivamente tem condições para isso mesmo”, afirmou Maria do Céu Albuquerque, que falava aos jornalistas em Vila Real, após uma visita à Associação de Criadores do Maronês.
No fim de semana, a queda de granizo provocou prejuízos em várias culturas agrícolas, como o pêssego, cereja, vinha ou hortícolas, no Vale da Vilariça, em Trás-os-Montes.
Fernando Brás, presidente da Associação de Regantes do Vale da Vilariça, disse à agência Lusa que a cultura de pêssego é a mais significativa no vale e a mais afetada, com cerca de 120 hectares de pomares próximos da perda total da produção e um prejuízo que pode ascender a “1,5 milhões de euros”.
O dirigente disse esperar que o Governo olhe para estes produtores e encontre medidas para os apoiar, nomeadamente ponderando a declaração de estado de calamidade para esta zona específica.
Hoje, Maria do Céu Albuquerque disse que o pedido de calamidade está a ser estudado pelo Ministério da Agricultura.
“Aquilo que está disponível, também com o apoio do Governo e dos instrumentos que temos à nossa disposição, são os seguros e, portanto, é a partir disso mesmo que os agricultores vão ter que recorrer”, afirmou quando questionada sobre apoios aos produtores.
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) enviou na terça-feira técnicos ao terreno para fazerem um levantamento dos danos causados por trovoadas acompanhadas de granizo, durante o fim de semana.
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