“O Governo português lamenta profundamente a perda de numerosas vidas humanas e o grande número de feridos, bem como a destruição causada pela erupção do vulcão Anak Krakatoa e pelo tsunami que se seguiu e atingiu as ilhas de Java e Sumatra e, em particular, a região de Pandeglang”, lê-se num comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Manifestando “muita tristeza” pelos “trágicos acontecimentos ocorridos na Indonésia”, país que “tem infelizmente sido atingido por graves catástrofes naturais”, o executivo português apresenta “as mais sentidas condolências às famílias das vítimas” e manifesta a sua “total solidariedade para com as autoridades e para com o povo indonésio”.
Pelo menos 222 pessoas morreram na sequência do tsunami ocorrido no sábado à noite, que os cientistas acreditam ter sido provocado pelo deslizamento submarino de terra, causado pela erupção do vulcão Anak Krakatau, que não acionou os alarmes por não se ter registado um forte terramoto.
O Governo português desconhece, para já, qualquer incidente com cidadãos portugueses na Indonésia, mas continuará a acompanhar a situação, disse hoje o secretário de Estado das Comunidades à agência Lusa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma nota ao homólogo indonésio de "sentidas condolências às famílias das vítimas" do tsunami que atingiu as costas do Estreito de Sunda, transmitindo "uma palavra de solidariedade" aos feridos.
A União Europeia (UE) manifestou também hoje condolências à Indonésia e ofereceu apoio nas tarefas de resgate.
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