"A boa notícia é que a central do Pego vai mesmo encerrar muito pouco depois de 2020. Estamos a trabalhar com o objetivo de, em 2022, essa central já ser encerrada", afirmou José Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas antes de participar no 2.º Congresso "Adaptação às Alterações Climáticas da Região de Coimbra".
O ministro do Ambiente reafirmou ainda o objetivo de encerrar a central termoelétrica de Sines até 2030 (a data traçada para as duas centrais).
"A minha vontade era encerrar o quanto antes, mas só podemos encerrar [a central de Sines] com segurança energética no tempo em que tivermos energias renováveis a produzir mais quantidade, por razões de segurança de abastecimento", disse.
Para isso, é necessário fazer um investimento de cerca de sete mil milhões de euros em fontes de energias renováveis, "particularmente no solar, que têm ainda que crescer bastante".
Já a discursar no congresso, José Pedro Matos Fernandes recordou a necessidade de reduzir em 85% as emissões de carbono em Portugal até 2050, considerando que essa mudança "é muito mais do que uma reforma estrutural".
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