“Mesmo em tempo de pandemia os hospitais continuam a necessitar de sangue para dar resposta às necessidades dos seus doentes”, frisa a federação em comunicado, apelando para que todos os cidadãos com mais de 18 anos, que tenham mais de 50kg e sejam saudáveis façam a sua dádiva.
“Era muito importante que as pessoas fizessem a sua dádiva antes de partirem param o gozo das merecidas férias, pois mesmo no verão os hospitais têm necessidade de sangue”, refere Alberto Mota, presidente da FEPODABES, citado no comunicado.
Para ir ao encontro dos potenciais dadores, a FEPODABES promove uma campanha de recolha de verão até 23 de agosto em vários locais do país, como Foz do Arelho (Caldas da Rainha), Costa da Caparica (Almada), Almeirim (Santarém), Vialonga (V.F.Xira), Peniche, Rio Maior, Moscavide e Portela (Loures).
“O verão é uma altura do ano em que a disponibilidade dos cidadãos para dar sangue é mais reduzida, pelo que a FEPODABES decidiu promover esta campanha de verão para dar o seu contributo para a manutenção das reservas de sangue”, explica Alberto Mota.
Este apelo para a mobilização dos cidadãos tem também como objetivo “recordar que dar sangue é um gesto benévolo e que pode salvar vidas”, acrescenta.
Segundo a informação disponível no site dador.pt, os grupos sanguíneos 0- e B- têm reserva para até quatro dias, o A- de quatro a sete dias, o AB- e o O+ de sete a 10 dias e os A+, B+ e AB+ para mais de 10 dias.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) lançou a meio do mês passado um apelo à população para dar sangue antes de ir férias, salientando a importância deste gesto ser realizado ao longo do ano porque são necessárias diariamente 1.000 unidades de sangue.
“São necessárias cerca de 1.000 unidades de sangue todos os dias nos hospitais portugueses e, por isso, todos os dias temos necessidade de que haja doadores”, salientou, na altura, a presidente do IPST.
Por outro lado, salientou, os componentes sanguíneos têm um prazo de armazenamento, nomeadamente os concentrados eritrócitários, que perdem a validade ao fim de 35 a 42 dias, e as plaquetas, ao fim de cinco a sete dias.
Os dados do IPST indicam que no ano passado houve cerca de 27 mil novos dadores, mais 2% do que em 2019.
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