“Após a validação do Supremo Tribunal da Venezuela que proclamou o Presidente, Nicolás Maduro, vencedor nas eleições do passado dia 28 de Julho, quero expressar as minhas mais sinceras e efusivas felicitações pela sua reeleição como Presidente da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Nguema, numa mensagem nas redes sociais.
“Teodorín”, filho do chefe de Estado equato-guineense, Teodoro Obiang, expressou na mensagem a “firme vontade de manter e reforçar as excelentes relações de amizade e cooperação” entre os dois povos e governos.
Com esta iniciativa, a Guiné Equatorial juntou-se a Cuba e à Nicarágua, que apoiaram Maduro.
No entanto, a União Europeia e vários países da América Latina sustentam que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela não afasta as dúvidas sobre o resultado anunciado pelas autoridades eleitorais, uma vez que a principal coligação da oposição, a Plataforma Unitária Democrática, denuncia fraude.
O bloco anti-chavista insiste que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, ganhou as eleições por larga margem e publicou “83,5% dos registos eleitorais” para apoiar a sua reivindicação, o que levou alguns países a reconhecer o adversário como vencedor das eleições.
Desde a sua independência de Espanha em 1968, a Guiné Equatorial tem sido considerada pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos países mais corruptos e repressivos do mundo.
Teodoro Obiang, de 82 anos, governa o país com mão de ferro desde 1979, quando derrubou o seu tio Francisco Macías num golpe de Estado, e é o Presidente há mais tempo no poder, não considerando as monarquias.
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