De acordo com a Ordem dos Arquitetos, Helena Roseta está entre oito arquitetos que vão receber este título, a par de mais 21 a título póstumo, numa cerimónia prevista para as 18:30 desse dia, na sede nacional da ordem.
A arquiteta de 71 anos, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), anunciou na última semana que vai abandonar, no final de outubro, aquele órgão autárquico.
A militância cívica de Helena Roseta tem origem nos movimentos cívicos católicos, progressistas, anteriores ao 25 de Abril. Após a queda da ditadura, foi militante do PSD, tendo sido eleita deputada e presidente da Câmara de Cascais, por este partido.
Mais tarde, na sequência do apoio a Mário Soares, nas eleições presidenciais de 1986, viria a aderir ao Partido Socialista, em 1987, partido que também abandonaria para lançar o movimento Cidadãos Por Lisboa, há 12 anos.
Helena Roseta é presidente da AML desde 2013.
Na sessão solene do próximo dia 30, que contará com a presença do presidente da Ordem dos Arquitectos, José Manuel Pedreirinho, irá ser entregue o título também a Artur Rosa, Carlos Roxo, José Gomes Fernandes, José Pires Branco, José Pulido Valente, Manuel Moreira, e Noé Silva Diniz.
A título póstumo, vão receber o título de homenagem os familiares dos arquitetos Alberto José Pessoa, António Maria de Calc¸a e Pina Teixeira Guerra, António Sena da Silva, Duarte Castel-Branco, Eduardo Anahory, Erich Corsepius, Fernando Schiappa de Campos, Francisco da Conceição Silva, Januário Godinho de Almeida, João Andresen, João Garizo do Carmo, Joaquim Cardoso Bento D’Almeida, Jorge Guimarães Gigante, José Daniel Santa Rita, José Ressano Garcia Lamas, Manuel Laginha, Maurício de Vasconcellos, Pedro Cid, Ruy Jervis Athouguia, Viana de Lima e Victor Manuel de Almeida Figueiredo.
O Dia Mundial da Arquitetura é celebrado na primeira segunda-feira do mês de outubro, e a Ordem dos Arquitetos organiza anualmente um conjunto de iniciativas para assinalar a data, que decorrem ao longo do mês, pelo país.
Este ano, a celebração teve como tema “Arquitetura — Habitação para Todos”, estabelecido pela União Internacional dos Arquitetos, e recordou que mais de mil milhões dos 7,5 mil milhões de seres humanos no planeta vivem sem condições, em habitações improvisadas.
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