“A situação está regularizada e as visitas foram hoje retomadas”, disse à agência Lusa fonte do CHMT.
Segundo a mesma fonte, a situação no hospital de Abrantes, no distrito de Santarém, teve origem em “picos de procura, comummente sentidos em janeiro e fevereiro, com aumento de doentes nas urgências com problemas respiratórios”.
Essa situação levou ainda na terça-feira a que, além da suspensão provisória das visitas, por “questões operacionais”, fosse feito um reforço de 16 camas de internamento.
O horário das visitas aos doentes internados no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Abrantes do CHMT “decorre todos os dias, às 18:00, e é de apenas 10 minutos”, adiantou a fonte hospitalar, tendo feito notar que, apesar do tempo reduzido, “tem um efeito anímico grande nos doentes” que estão na urgência.
“Por isso”, afirmou, “ter que o suspender [o horário das visitas] por excesso de doentes no serviço é uma decisão que a administração evitará sempre”.
Tendo feito notar que, “tradicionalmente, os dias de maior procura são as segundas e terças-feiras nas urgências hospitalares”, a mesma fonte hospitalar apelou a que os cidadãos, “antes de irem para qualquer urgência, devem ligar sempre para o SNS 24 e fazer desta prática um hábito”.
De acordo com a fonte, esse procedimento é “essencial para evitar idas desnecessárias aos hospitais que podem comprometer o atendimento a doentes que precisam de atendimento mais urgente”.
Fonte do CHMT disse à Lusa na terça-feira que a suspensão das visitas se devia à “muita pressão” no Serviço de Urgência, com “elevada procura” de pessoas “a necessitar de observação e a grande maioria de internamento devido a problemas ligados a doenças respiratórias e gripes”.
Segundo a mesma fonte, a suspensão provisória das visitas às pessoas internadas no Serviço de Urgência, teve por objetivo “garantir melhores condições de conforto aos doentes que procuram os serviços e condições de trabalho otimizadas para os profissionais de saúde poderem prestar melhores cuidados”.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo, também do distrito de Santarém, Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
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