Este centro de diálise, aberto este mês, pretende aumentar “a resposta hospitalar pública à população de doentes hemodialisados crónicos que, atualmente, encontram a maior parte da resposta assistencial no setor privado”, destacou, em comunicado, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).
Fonte do centro hospitalar adiantou à Lusa que, antes da remodelação deste serviço, a unidade hospitalar de Vila Real tratava 50 doentes e que, com a criação do Centro de Responsabilidade Integrada (CRI), passou a ter capacidade de tratar até 90 doentes.
Está ainda prevista a expansão às outras unidades hospitalares de Chaves e Lamego, acrescentou.
O CRI em Diálise de Vila Real é constituído por uma equipa multidisciplinar, de médicos, enfermeiros, nutricionista, assistentes técnicos e assistentes operacionais, coordenados por um conselho de gestão e que terá uma ótica de trabalho conjunto e organizado.
Para a diretora do serviço de Nefrologia do CHTMAD, Teresa Morgado, “o CRI permite oferecer ao doente uma visão integrada dos tratamentos da doença crónica renal ao longo da sua vida”.
“Por outro lado, decorrente da sua autonomia, possibilita proporcionar aos profissionais melhores condições remuneratórias e, desta forma, contribuir para fixar especialistas neste centro hospitalar”, sublinhou, citada no comunicado.
Já a presidente do concelho de administração do CHTMAD, Rita Castanheira, destacou que a criação do CRI na área de diálise “único no país” pretende “colocar as necessidades do doente no centro do sistema, aumentando a acessibilidade, a produtividade dos recursos aplicados e criando condições para atrair e fixar profissionais na região”.
Rita Castanheira salientou ainda que com este CRI haverá uma “melhoria concreta dos resultados e ganhos em saúde”.
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