“O CHTV vai avançar com a requalificação do Serviço de Urgência Polivalente (SUP) com a consignação da obra dentro de um mês. Com a dispensa de visto prévio por parte do Tribunal de Contas, será possível consignar a obra num prazo de 30 dias e iniciá-la um mês depois, prevendo-se a sua conclusão no primeiro trimestre de 2022”, assume a administração.
Numa nota de imprensa, a administração explica que através do projeto de investimento intitulado de Alargamento e Remodelação das Instalações da Urgência Polivalente, o CHTV “pretende criar as condições de infraestrutura e equipamento que o SUP necessita”.
Condições que têm por objetivo “responder, de forma adequada, às solicitações das populações da sua área de influência, e ao definido pela tutela da saúde em termos de carteira de serviços e níveis de resposta dentro do Serviço Nacional de Saúde”.
“O investimento é de cerca de 6,4 milhões de euros, com uma contrapartida de FEDER aprovada de aproximadamente 4,6 milhões de euros”, esclarece um comunicado de imprensa, que adianta que a intervenção prevista “irá permitir diferenciar o serviço de urgência” do CHTV.
Vai “possibilitar o atendimento diário de mais especialidades, aumentar a capacidade de atendimento em picos de grande afluência e tratar, com melhores condições, os doentes mais complexos, provenientes das suas áreas de intervenção e de referenciação”.
“Deste modo, será possível diluir as assimetrias territoriais em matéria de acesso e da qualidade assistencial, por via da redução dos tempos de espera e pela disponibilidade de mais serviços médicos diferenciados, visando a satisfação integral das necessidades da população, particularmente da localizada na zona interior centro”, defende a administração.
Na nota, os responsáveis assumem ainda que “este projeto pretende dar um contributo importante ao fortalecimento da coesão social e territorial, diminuindo as desigualdades de acesso a cuidados de saúde existentes”.
Este visto do Tribunal de Contas vem na sequência da realização de um novo concurso público, que saiu em Diário da República em 23 de janeiro, depois de no procedimento anterior as empresas terem recusado as condições financeiras do concurso, por estarem abaixo dos custos praticados pelas novas condições de mercado”, uma vez que se passaram dois anos entre o concurso e a autorização para as obras avançarem.
Esta obra é há muito reclamada, tendo o seu atraso motivado críticas de políticos e da sociedade civil com diversas manifestações ocorridas e moções de protesto aprovadas em assembleia municipal.
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