Cinquenta pacientes foram internados no hospital de 34.000 metros quadrados, equipado com tecnologia 5G, anunciou a agência Xinhua.

Um vídeo exibido pelo canal estatal CCTV mostra o momento em que os pacientes são retirados de ambulâncias e entram no hospital, em cadeiras de rodas empurradas por funcionários vestidos com roupa de proteção.

Desde 24 de janeiro, a China transmitiu quase ao vivo a construção do hospital improvisado, filmada permanentemente pelas câmaras de televisão que exibiam o trabalho de milhares de operários, com o auxílio de guindastes e escavadoras.

O hospital, que recebeu o nome de Huoshenshan e é administrado pelo exército, é um dos dois centros médicos pré-fabricados construídos para enfrentar a epidemia do novo coronavírus que já deixou 425 mortos e 20.400 infectados, quase todos na província de Hubei (centro), que tem a cidade de Wuhan como capital.

A construção do hospital exigiu um exército de operários, mobilizados dia e noite, que nivelaram o terreno, instalaram as fundações de cimento, estabeleceram as ligações de água e energia elétrica e criaram 400 quartos, equipados com casas de banho e equipamentos médicos.

"Huoshenshan" significa "montanha do Deus do Fogo", um personagem da mitologia da filosofia taoista que pode expulsar os vírus e infeções graças ao calor.

O hospital tem uma equipa médica militar de 1.400 pessoas, todas com experiência na luta contra os vírus SARS e ébola.

A China está a construir um segundo hospital em Wuhan, num local rebatizado como Leishenshan ("montanha do Deus do Raio"), com 1.600 camas.

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