Walsh será recomendado hoje como substituto de De Juniac na 76.ª assembleia geral anual da associação, que desta vez se realiza virtualmente devido às limitações que a covid-19 ainda obriga em muitos países.
A IATA sublinhou que De Juniac, antigo presidente da aliança Air France-KLM, tinha expressado desejo de abandonar o cargo há vários meses.
Desde então, começou um processo de transição que culminará com a chegada de Walsh, antigo presidente executivo da International Airlines Group (IAG), empresa-mãe de companhias aéreas como a Iberia e a British Airways.
A IATA engloba quase 300 companhias aéreas em todo o mundo, representando 80% da indústria, e este ano enfrenta um dos seus exercícios mais duros, durante o qual, depois de uma queda de 71% na procura no segundo trimestre, teme-se que se percam 4,8 milhões de postos de trabalho em companhias aéreas globais, mais de 40% do total.
De Juniac, sétimo diretor-geral da IATA, ocupa o cargo desde setembro de 2016 e afirmou, quando anunciou a sua partida, que, apesar da atual crise, a IATA “está no bom caminho para recuperar as ligações aéreas” com iniciativas como a substituição das quarentenas por testes de deteção de covid-19 nos aeroportos.
Salientou também que as companhias aéreas da associação já se estão a preparar para satisfazer as necessidades de distribuição de vacinas à medida que estas se tornam disponíveis, o que parece estar próximo.
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