O presidente da Câmara Municipal de Gavião, José Pio, relatou hoje à agência Lusa que o fogo "mantém uma frente ativa a correr ao longo da margem direita do rio Tejo".
"O incêndio está em evolução lenta", disse o autarca de Gavião, no distrito de Portalegre, considerando a situação de hoje "um bocadinho melhor" do que a dos dois dias anteriores.
José Pio manifestou a esperança de que as chamas sejam dominadas até ao final do dia de hoje.
Durante a manhã, os 202 operacionais que se encontram no terreno foram auxiliados por três aviões Canadair.
Na terça-feira à tarde, quando a situação se agravou, o autarca tinha alertado para a necessidade de serem mobilizados mais meios aéreos para o combate ao incêndio.
O combate às chamas mobilizava, às 14:15 de hoje, um total de 202 operacionais, apoiados por 50 viaturas, segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O fogo deflagrou na terça-feira no local de Ribeira de Eiras, na freguesia de Belver, concelho de Gavião, tendo o alerta sido dado às 16:18.
As cerca de 120 pessoas que foram retiradas por precaução das suas casas, localizadas em pequenos aglomerados populacionais, e instaladas no Centro Social Belverense, em Belver, já regressaram.
O presidente do município disse não haver registo de casas ardidas ou de danos pessoais, estando as chamas a lavrar numa zona de mato, pinhal e eucaliptal, causando "elevados prejuízos materiais".
O incêndio já obrigou ao corte do trânsito em várias estradas da zona.
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